John Dowland (First Book of Songs or Ayres, 1597).
All ye, whom love of fortune hath betray'd;
All ye, that dream of bliss but live in grief;
All ye, whose hopes are evermore delay'd,
All ye, whose sighs or sickness want relief;
Lend ears and teares to me, most hapless man,
That sings my sorrows like the dying swan.
Care that consumes the heart with inward pain,
Pain that presents sad care in outward view,
Both tyrant-like enforce me to complain;
But still in vain:for none my plaints will rue.
Teares, sighs and ceaseles s cries alone i spend:
My woe wants comfort , and my sorrow end.
quinta-feira, julho 22, 2010
segunda-feira, julho 19, 2010
O, occhi manza mia
O occhi, manza mia, cigli dorati!
O faccia d'una luna stralucente!
Tienimi a mente gioia mia bella
Guardam' un poc'a me, fa mi contento.
A quand' haveva una vicina
terça-feira, julho 13, 2010
Gaudete!
Gaudete, gaudete, Christus est natus
ex Maria virgine, gaudete!Tempus adest gratiae, hoe quod optabamus;
carmina laetitiae devote reddamus.
Deus homo factus est, natura mirante;
mundus renovatus est a Christo regnante.
Ergo nostra contio psallat iam in lustro;
Benedicat Domino; salus regi nostro.
segunda-feira, julho 12, 2010
De luscinia
c. 960-1029, atribuída a Fulbert de Chartres. Texto em latim aqui. Tradução de Bruno Gripp:
Que a áurea lira ressoe claras melodias. Que tenha a simples corda uma voz ampla, e que a corda média ressoe seu primeiro som no modo hipodórico.
Ó Rouxinol, que louvemos com voz instrumental, decantando uma melodia dolce, como ensina a música, sem cuja arte de nada valem os cânticos.
Quando na primavera as sementes saem do solo e cobrem-se por todo lado de ramos frondosos, os pastos e exalam um odor suave pela relva florida.
Alegra-se o rouxinol, confiante na doçura da sua voz, e ao abrir as pregas da sua garganta, cantando, emite sons que são indício do tempo estival.
E permanece o canto dia e noite, sob a voz de som adocicado, oferecendo o conforto aos cansados ao afastar o viajante do trabalho, sendo-lhe um belo consolo.
A beleza da sua voz, mais brilhante do que a cítara, vence cantilando todas as hordas de pássaros, enchendo com seus sons as florestas e todos os arbustos.
Voando, passa os picos das altas árvores, tornada vaidosa no verão pela alegria, procura cantar os cantos festivos para as crianças.
Feliz é a época em que uma tal concórdia acontece! Quem dera que desse por doze meses corridos seus órgãos o doce rouxinol !
Ó avezinha pequena, nunca pare de cantar! A música do monocórdio convém à tua melodia, que reforça teus louvores com uma voz diatônica.
Teus sons, não pode imitar a lira e nem sabe copiá-los a flauta de som brilhante, pois produzes uma quantidade imensa de sons melódicos.
Não quero, não quero que pares para descansar, mas que mas dês sons alegres com sua língua por cuja honra serás lembrado nos palácios dos reis.
Dá lugar o passarinheiro cantando nas sombras frondosas, dá lugar o cisne e sua melodia suave e dá lugar tímpano e a sonora flauta.
Ainda que você seja vista como pequena de corpo, ainda assim todos te escutam, e ninguém te ajuda a não sei o rei celeste que tudo governa.
Já lhe demos suficientes e famosas honras, por ser alegre na voz e rítmico nas palavras, honras que se encontram no estudo e no prazer
Já é hora para que nossa voz harmoniosa pare, para que não canse a língua a monotonia dos cantos e faça os ouvidos preguiçosos para o som da lira.
Que o Deus trino em pessoas, único na essência, nos conservem e governe pela sua clemência e nos conceda reinar sobre nós em sua glória. Amém.
Ó Rouxinol, que louvemos com voz instrumental, decantando uma melodia dolce, como ensina a música, sem cuja arte de nada valem os cânticos.
Quando na primavera as sementes saem do solo e cobrem-se por todo lado de ramos frondosos, os pastos e exalam um odor suave pela relva florida.
Alegra-se o rouxinol, confiante na doçura da sua voz, e ao abrir as pregas da sua garganta, cantando, emite sons que são indício do tempo estival.
E permanece o canto dia e noite, sob a voz de som adocicado, oferecendo o conforto aos cansados ao afastar o viajante do trabalho, sendo-lhe um belo consolo.
A beleza da sua voz, mais brilhante do que a cítara, vence cantilando todas as hordas de pássaros, enchendo com seus sons as florestas e todos os arbustos.
Voando, passa os picos das altas árvores, tornada vaidosa no verão pela alegria, procura cantar os cantos festivos para as crianças.
Feliz é a época em que uma tal concórdia acontece! Quem dera que desse por doze meses corridos seus órgãos o doce rouxinol !
Ó avezinha pequena, nunca pare de cantar! A música do monocórdio convém à tua melodia, que reforça teus louvores com uma voz diatônica.
Teus sons, não pode imitar a lira e nem sabe copiá-los a flauta de som brilhante, pois produzes uma quantidade imensa de sons melódicos.
Não quero, não quero que pares para descansar, mas que mas dês sons alegres com sua língua por cuja honra serás lembrado nos palácios dos reis.
Dá lugar o passarinheiro cantando nas sombras frondosas, dá lugar o cisne e sua melodia suave e dá lugar tímpano e a sonora flauta.
Ainda que você seja vista como pequena de corpo, ainda assim todos te escutam, e ninguém te ajuda a não sei o rei celeste que tudo governa.
Já lhe demos suficientes e famosas honras, por ser alegre na voz e rítmico nas palavras, honras que se encontram no estudo e no prazer
Já é hora para que nossa voz harmoniosa pare, para que não canse a língua a monotonia dos cantos e faça os ouvidos preguiçosos para o som da lira.
Que o Deus trino em pessoas, único na essência, nos conservem e governe pela sua clemência e nos conceda reinar sobre nós em sua glória. Amém.
Não tragais borzeguis pretos
Sicut Lilium
Sicut lilium inter spinas
sic amica mea inter filias.
(Canticum Canticorum)
domingo, julho 11, 2010
Ar bleizi-mor
Século IX.
Ships of wolves of the sea have come
To bring warfare upon your home;
They have taken old Yaudet town
And the church there they have burnt down.
The old bishop did cry and mourn
When he was forced to leave from home
And settle in another place
Where from this plague he would be safe.
The king has heard of sack and fire
With gnashing of teeth and great ire
Quickly under way he has been
With foot, yeomen and kith and kin,
Three long days we have resisted
Three long days we have combated
Three long days, aye, and three long nights
Doing nothing but kill and fight!
As long as lasted the struggle,
Ravens hovered in a circle.
When the last drop of blood was shed
They pounced on the treat and they fed!
Ships of wolves of the sea have come
To bring warfare upon your home;
They have taken old Yaudet town
And the church there they have burnt down.
The old bishop did cry and mourn
When he was forced to leave from home
And settle in another place
Where from this plague he would be safe.
The king has heard of sack and fire
With gnashing of teeth and great ire
Quickly under way he has been
With foot, yeomen and kith and kin,
Three long days we have resisted
Three long days we have combated
Three long days, aye, and three long nights
Doing nothing but kill and fight!
As long as lasted the struggle,
Ravens hovered in a circle.
When the last drop of blood was shed
They pounced on the treat and they fed!
sexta-feira, julho 09, 2010
Edi beo thu, Hevene Quene
Ensemble La Reverdie:
Aqui vão músicas, vídeos, textos, links e tudo o mais de antiqüário - passando nunca ou quase nunca de 1750 - que me aprouver guardar. Enjoy!
Aqui vão músicas, vídeos, textos, links e tudo o mais de antiqüário - passando nunca ou quase nunca de 1750 - que me aprouver guardar. Enjoy!
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